Durante os anos de 1974 e 1975, a política económica seguiu de perto as opções ideológicas do Conselho da Revolução. Com o golpe de 11 de Março de Spínola, a viragem ideológica no sentido marxismo-leninismo foi apressada. As medidas tomadas abrangiam:
- O intervencionismo estatal – em todos os sectores da economia, o Estado interveio e regulamentou, justificando-se este acréscimo de intervenção como política antimonopolista que permitia atender às necessidades dos trabalhadores
- As nacionalizações – o Estado apropriou-se dos bancos, dos seguros, das empresas mais produtivas, da TAP e de outros meios de transporte
- A reforma agrária – o país foi dividido em duas zonas distintas: o Norte mais conservador e de propriedade retalhada, e o Sul, que, em 1976 e 1977, constituía a Zona de Intervenção da Reforma Agrária (ZIRA). A reforma agrária consistia numa experiência de colectivização dos latifúndios, retirando os campos aos seus proprietários e entregando a terra aos camponeses
- A legislação social – o pós-25 de Abril correspondeu a um alargamento das regalias sociais tendentes a uma mais justa distribuição da riqueza (através da fixação de um salário mínimo).
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