segunda-feira, 3 de maio de 2010

25 de Abril de 1974



A Revolução de 25 de Abril de 1974 consistiu numa ideia que partiu de um grupo de oficiais do exército português: o Movimento dos Capitães (Julho de 1973), liderado por Costa Gomes e Spínola.

A um nível superficial, pode-se considerar que a causa do descontentamento que originou a revolução residia na facilidade de promoção na carreira dos oficiais milicianos (que não haviam frequentado a Academia Militar). Aprofundando a questão, os militares exigiam uma solução política para a questão colonial.

Após a destituição de Spínola e Costa Gomes, em Março de 1974, o Movimento dos Capitães, que passa agora a chamar-se Movimento das Forças Armadas (MFA), delineia o golpe militar que irá por fim ao Estado Novo e instaurar uma democracia política.

  • O plano das operações ficou a cargo de Otelo Saraiva de Carvalho, que orientou a sua execução a partir do posto de Comando da Pontinha
  • O sinal era dado pelas canções-senha, via rádio
  • De seguida, o MFA ocupou, sem resistência, os principais pontos estratégicos da cidade – radiotelevisão portuguesa e aeroporto da portela
  • O capitão Salgueiro Maia (que desempenhou um papel fulcral) foi quem dialogou com as forças fiéis ao regime, que acabaram por aderir à revolta, e dirigiu o cerco do Quartel do Carmo, onde se encontrava o presidente do Conselho, Marcello Caetano
  • Marcello Caetano acabou por se render ao general Spínola que chegara ao Quartel durante a tarde
  • Ao início da noite o MFA anunciou a queda do regime pela RTP

4 comentários:

  1. Oh, Joana!
    Movimento dos Capitães liderado por Costa Gomes e Spínola!!!???
    Nem pense nisso!
    Reveja por favor os seus "apontamentos" e descobrirá que não. Eram e foram outros os líderes.
    Por outro lado, nem "a um nível superficial" se pode ser tão redutor quanto às motivações do golpe...
    A sério, faça um esforço por dar uma vista de olhos na História e emende a sua mão, tá?
    Obrigado,
    Um cidadão contemporâneo do golpe e triste com o que dele se diz e escreve.
    António Reis

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    1. Acho que o problema não é da Joana, o meu livro de história diz o mesmo...

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