Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as colónias que pertenciam aos países europeus foram-se tornando independentes. Perante este quadro geral de descolonização tornou-se mais difícil, para o Estado Novo, justificar a manutenção das colónias portuguesas junto da ONU, dos países europeus, dos EUA e da pressão do Terceiro Mundo.
Assim, para Portugal assegurar o seu império, mostrou ao mundo como a sua presença era essencial para o desenvolvimento económico dos territórios em questão. Por conseguinte, durante os anos 50 e 60, as colónias foram alvo de uma atenção especial por parte do Estado através de medidas como:
- Criação de infra-estruturas
- Integração dos gastos com as colónias nos Planos de Fomento (a partir de 1953)
- Incentivos ao investimento privado, nacional e estrangeiro, nas colónias
- Criação do EEP (Espaço Económico Português) em 1961, com vista à abolição dos entraves comerciais entre Portugal e as colónias
- Desenvolvimento dos sectores agrícola, extractivo e industrial
- Afluxo de colonos brancos
- Investimento de capital americano - proveniente do Plano Marshall - nos desenvolvimento das colónias.
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